
Por certo que o grande pintor renascentista não pintaria um quadro com mais realismo e significado.
Os seus personagens nem precisam de qualquer comentário tal a amplitude e missão de cada um destes no contexto da cena - a assistência sanitária na área da enfermagem às populações autóctones.
Desde a vigilâcia do chefe de grupo, ao profissionalismo do enfermeiro Subtil, passando pelo espreguiçar de braços do "Preto", a eficácia do Varela na organização da lista de espera, até à malandrice de olhares do outro soldado que parece "inteirar-se mais de de perto" do sítio das "dores" da doente, tudo isto se enquadra às mil maravilhas na enfermaria-cubata da ocasião.
Cenas como esta até pareceriam desenquadradas num cenário de guerra mas, efectivamente, eram também uma realidade nesse nosso território de além mar.
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