
Há coisas que não "couberam" assim, tão simplesmente, no livro.
A modos de alguns exageros daqueles nossos vinte anos, acabariam certos (des)amores por ser afogados na bebida - o eterno whisky - que parecia curar aqueles mas deixava também algumas mazelas para o dia seguinte.
Havia umas belezas no Songo, filhas de fazendeiros de então, e estudantes na altura em Carmona, que deitavam uns olhinhos malandros a este ou aquele graduado - mas não só a estes, diga-se de passagem! - e a malta não se fazia de rogado.
Ao mais afoito seria suposto "guardar a embalagem só para si", mas atiçando também a concorrência do resto da "cambada"que, a horas desavindas, também "ia à pesca", sobretudo quando a solidão "atacava" ou os vapores de Baco mais incentivavam.
Numa de lua cheia, também cá o rapaz e um compincha de ocasião fizemos a serenata a uma das ditas cujas que, a horas desavindas, nos apareceu à janela, em combinação, e suposto de nos ter reconhecido "aguentou" o frete e até ... agradeceu!
Supostamente incentivados, até chegamos a bater-lhe à porta mas, logo mais, apareceu-nos o progenitor, armado de caçadeira, que nos fez tirar o apetite e "arredar a sete léguas" se não queríamos ficar marcados com uma centena ou mais de chumbos!...
No dia seguinte, ainda curava a piela do "Moncks special" ingerido na "noitada de estrelas" e estou em crer que terá sido o alferes Leitão que me substituiu na parada, com a complacência do Capitão!
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