sexta-feira, 2 de maio de 2008

O que disse a imprensa escrita e outros


CRÍTICAS AO LIVRO/OUTROS

“ (…) Trata-se de um livro de memórias que pretende reviver as vicissitudes, os sacrifícios e o espírito de aventura que rodeou a comissão de serviço no norte de Angola. Também eu estive lá… assume-se como uma restrospectiva feita pelo alferes Martins Rei repleto de nostalgia, humor, angústia e saudade (…)”

In Diário do Minho 3/12/02

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“(…) «Também eu estive lá…» remete o leitor para a cadeia social dos discursos e das narrações sobre a guerra colonial nos anos 70, neste caso na frente norte angolana, no Songo.
A memória do autor junta as peripécias da vida militar à corrente de oralidade sobre a guerra, sem procurar discutir ou reflectir sobre os fundamentos políticos ou geo-estratégicos (…)”

In Correio do Minho (4/12/02)

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“ Livro sobre Angola apresentado em Braga

O livro «Também eu estive lá…» de Lino Rei, Edições APPACDM, é lançado hoje, pelas 21h30, na Escola EB 2/3 de Nogueira.
A cerimónia da apresentação conta com a presença do cónego Eduardo Melo Peixoto, que proferirá uma comunicação intitulada “O testemunho de um Capelão”.
A obra é apresentada pelo professor José Machado.
O autor, Lino António da Silva Martins Rei, é professor de Educação Musical na Escola EB 2/3 de Nogueira; é também licenciado em Ciências Religiosas pela Universidade Católica Portuguesa; nasceu em 1948 e cumpriu o serviço militar em Mafra, na Madeira e em Angola, fazendo desta experiência pessoal o assunto fundamental do seu primeiro livro, cujo título «Também eu estive lá…» remete imediatamente o leitor para a cadeia social dos discursos e das narrações sobra a Guerra Colonial nos anos setenta do século passado (1971/1973), neste caso, na frente Norte de Angolana, no Songo.
A memória do autor junta as peripécias vividas na vida militar precisamente a essa corrente de oralidade sobra a guerra, sem procurar discutir ou reflectir sobre os fundamentos políticos ou geo-estratégicos da mesma: “Não foi minha intenção enveredar por caminhos de discernimento político sobre as causas que estiveram adjacentes a este conflito, que durou treze longos anos, mas tão somente ir ao encontro de antigas recordações já esbatidas na memória e que fotografias dos álbuns ainda nos fazem reviver”, escreve o autor na «Introdução».
Com prefácio do professor doutor Amadeu Torres, que faz uma pertinente chamada de atenção para a importância dos diários e das memórias na revitalização dos valores individuais e de grupo que sustentaram e sustentam as práticas políticas de um povo, sobretudo quando inseridos nessa corrente de identificação do indivíduo com a pátria, este livro constitui um caso sintomático de uma «síntese do heterogénio» e o seu proveito residirá precisamente na consecução desta dimensão: os episódios díspares de uma Companhia, a «Ônzima» alcançam a sua unidade inseridos no cumprimento de um dever, que é o serviço à pátria, dever esse que requer aos indivíduos que o prestam, para além das inúmeras capacidades humanas de desenrasque e sobrevivência, essa outra capacidade que é a linguagem social que o vai articular com as experiências pessoais de cada jovem mobilizado para a guerra.
Pelo estilo coloquial adoptado na rememoração dos episódios, ou «estórias» como prefere o autor, e sobretudo pelo humor que transfigura esse estilo num discurso irónico e estriónico sobre pessoas, lugares, situações e ambientes, o leitor pode aperceber-se até que ponto a aprendizagem e o cumprimento dos rituais patrióticos se podem levar a cabo, sempre num esforço calculado de redução dos prejuízos ao mínimo. Desde a recruta até à incorporação, desde o embarque até ás instalações no terreno das operações, desde a acção psicossocial até aos conflitos directos, o autor faz a narração cronológica dos acontecimentos, misturando-lhes as vivências peculiares e heterogenias de todos os sujeitos envolvidos, em quadros sintomáticos de humanismo e de solidariedade, e revelando também as provas indiciárias de reflexão ética e política sobre o sentido da emulação e do sacrifício da própria vida.
O que é que sobra de uma Guerra que não se fez nem se recusou por vontade própria, mas que se cumpriu com dignidade?
A leitura do livro de Lino Rei ajudará certamente os leitores a poderem responder a esta questão.
José Machado”

In Diário do Minho 04/12/02


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“Lusofonias com o escritor Lino da Silva (…) é o convidado do programa Lusofonias da Rádio Antena Minho, amanhã à noite, entre as 20h e as 22h. (…) o autor evoca nesta obra literária a sua experiência militar em Angola, entre 1971 e 1973 (…) impõe-se ouvir o testemunho deste antigo militar por terras africanas até ao ano que antecedeu o 25 de Abril de 1074 (…) o Lusofonias faz uma singela evocação da importância histórica e literária dos escritores “

In Correio do Minho (7/12/02)

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“ O nosso conterrâneo, assinante e amigo, Professor Lino Rei, acaba de publicar o seu primeiro livro, intitulado «Também eu estive lá…» (…) leva o leitor a fazer uma incursão pela guerra colonial, na década de 70 (…). Com a publicação de mais esta obra, Lino Rei escreve mais uma página notável no percurso da sua vida e dá-nos uma lição para que meditemos sobre as mais diversas formas de que dispomos para revitalizar os valores e as memórias, quer individuais quer de grupo, legando aos vindouros marcas da História da Humanidade “ (…).

In Farol de Esposende (20/12/02)

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“ Esposendense revive Angola (…)
Através de narrativas simples, sem a preocupação de reflectir sobre as razões ou motivos políticos da Guerra do Ultramar, Lino Rei revive factos e situações vividas durante a prestação do serviço militar obrigatório, em particular as ocorridas no Norte de Angola, no Songo. (…) A leitura do livro do ex-combatente (…) ajuda a perceber o dia a dia dos que lá estiveram…”

In Jornal de Esposende (20/12/02)

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“ Caro amigo Prof. Lino Rei
Acuso a recepção do seu livro «Também eu estive lá…» (…) e embora não tenha feito o serviço militar, estou a gostar e, de certa forma, a entender o comportamento dos nossos militares.
Um abraço”

Manuel Albino Penteado Neiva, Dr. (Licenciado em História e Pós-Graduado em Ciências Documentais)

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“ Exmo Sr. Martins Rei,
Em meu nome pessoal e em nome de todos os militares de Regimento de Guarnição nº 3 no Funchal, agradeço a gentileza da oferta desse seu testemunho que de forma tão intensa, esclarecedora e dramática, está evidente na obra que me proporcionou.
O nosso muito obrigado.
O comandante (rubrica ilegível). Em 29/04/03”

Zona Militar da Madeira
Regimento de Guarnição nº 3

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“Lino,
Parabéns!...
Pela sua coragem e dignidade de enfrentar com grandes sacrifícios e dificuldades a sublime missão de proteger e servir em defesa da Pátria.
Em meio a tantos atropelos e perigos, você foi protegido e reservado por Deus.
Ainda há em você muitos dons para serem cultivados.
O meu muito obrigada e muitas felicidades junto da sua família (…)
Abraços,

Zeniah.”

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“Assunto: Livro: «Também eu estive lá…»
Exmo. Senhor
Muito agradeço o exemplar que teve a gentileza de enviar ao “Acontece”.
Como todas as obras que nos chegam, também esta nos merecerá interesse e atenção.
Não posso prometer referência. Como sabe, o programa é breve, pluridisciplinar, e a oferta cultural é, felizmente, bem mais abundante do que os minutos escassos que me é dado gerir.
Que fique, entretanto, este registo de grande apreço e estima.
Cordialmente,
Lisboa, 12 de Junho de 2003-07-11

Carlos Pinto Coelho
Autor e Coordenador do Programa Acontece”

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“Tendo recebido o exemplar da Publicação «Também eu estive lá…», que V. Exª. teve a amabilidade de me oferecer, venho desta forma agradecer a gentileza e felicitá-lo pelo trabalho realizado (…)
Com os melhores cumprimentos,
Palácio dos Falcões, 6 de Maio de 2003

O Governador Civil
Dr. José António de Araújo”

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“ Exmo Sr Dr. Lino Martins Rei

Agradeço, sensibilizado, a gentil oferta da sua obra «Também eu estive lá…» a qual será entregue à Biblioteca da Escola Prática.
Desejo também felicitá-lo pela iniciativa, já que testemunhos destes, em primeira mão e na 1ª pessoa não abundam e são importantes para as gerações que felizmente não precisaram de conhecer estas dificuldades.
Bem haja.
Com os respeitosos cumprimentos

O comandante da EPI
António Noé Pereira Agostinho
Coronel de Infantaria “

Escola Prática de Infantaria
Gabinete do Comandante
2640-492 Mafra ( 15/07/03)

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“Ex.mo Senhor

(…) o autor natural do concelho e a obra tenha um relevante interesse antropológico (…)
a mais valia deste assunto para a História de Portugal (económica, institucional, mental, social e política), o currículo do autor e o valor literário (…)

Com os melhores cumprimentos,

Divisão da Cultura e Turismo
Rui Manuel Cavalheiro da Cunha, Dr. “

Câmara Municipal de Esposende

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