segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Promessa de "Irmãos de sangue"


E cumpriram-na.

Já no fim da comissão, os meus "guarda-costas" - que faziam com o Leite e o Cunha a minha secção de combate - festejariam com o Varela, o algarvio, e na presença do pequeno "notário" da Quivuenga, o final feliz do término da sua e nossa guerra.

Os quatro eram conterrâneos da Camacha e prontificaram-se, desde logo, a fazer parte da minha secção. Só mais tarde me confessariam que tinham feito entre si a promessa, ao bom estilo dos comandos, de se defenderem juntos e até darem as suas vidas uns pelos outros, para voltarem todos juntos ao seu torrão natal.

Tinha sido esse também o pacto secreto do pelotão que comandei, e ao bom estilo benfiquista: "Et pluribus unum" (Um por todos, todos por um).

Um abraço ao Ornelas, ao Gonçalves, ao Teixeira e ao cabo Freitas.

E viva a Camacha que ainda há tempos visitei com saudade!

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