quinta-feira, 25 de abril de 2013

Pudera ...

 
25 de Abril ?
Os boyzinhos continuam sem saber "nadar", mas afogaram já  meio Portugal inteiro. Simplesmente, ordenam: "despachem-nos".
É este o  meu Portugal de Abril que mais parece um país em agonia lenta, endividado q.b. e cujos juros a pagar já fazem quase outro tanto do nosso P.B.. Mas os BPN's e as Parvalarem's continuam por aí a fazer negócios obscuros e sem que alguém lhes deite a mão. Pudera!...
Quase nos apetecia desenterrar de novo as velhas G3 para os despachar de vez, mas, qual lapas, não largam a mama enquanto houver mais tranches a serem sugadas para encherem ainda mais os baús do grande capital. Pudera!...
Quantos mais "Coelhos" ainda faltarão sair da cartola, para além de alguns "Maduros" ?
Eu não me identifico com este "25 de Abril", prefiro, antes, ser da velha guarda onde ainda havia algum pudor pelos mais necessitados e a minha 4ta. Classe, feita de exame limpinho, era bem mais verdadeira  que a de alguns políticos que por ali proliferam. Pudera!...
Então e se isto não mudar de vez, prefiro ser do 24 de Abril.

Zé, (o) descontente

domingo, 17 de março de 2013

Semana Santa: Páscoa tradicional em Braga!

Semana Santa: Páscoa tradicional em Braga!: De 22 a 31 de março, há mais um pretexto para visitar a “cidade dos arcebispos”. Participe nas celebrações da Semana Santa de Braga e visite u

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Madrinhas de guerra

Combatentes e "madrinhas de guerra" trocavam cartas "de fazer corar"

“Madrinhas de guerra” eram quase sempre moças solteiras

Os antigos combatentes chamavam-lhes “madrinhas de guerra”, mas algumas das cartas que eles e elas trocavam eram de tal forma “atrevidas” que só com “bolinha vermelha” poderiam ser reproduzidas num qualquer programa de televisão.

“Muitas vezes, os combatentes aproveitavam as madrinhas de guerra para ‘despejarem’ toda a sua criatividade e todas as suas fantasias sexuais”, explicou hoje à Lusa José Manuel Lages, diretor científico do Museu da Guerra Colonial de Vila Nova de Famalicão.

Na quinta-feira, para assinalar o Dia de S. Valentim, aquele museu vai acolher uma tertúlia com alguns dos que viveram na primeira pessoa a experiência de escrever e/ou receber as cartas em cenário de guerra.

Como refere fonte municipal, trata-se de um “casamento improvável” entre uma unidade museológica que evoca um dos mais difíceis e sangrentos estágios da História de Portugal e uma efeméride “tão cor-de-rosa” como o Dia dos Namorados.

A iniciativa integra ainda a exposição temporária de algum do vasto acervo que aquele museu detém nesta área da correspondência de guerra.

José Manuel Lajes confessou “alguma perplexidade” na escolha das cartas da expor, face “às barbaridades e aos termos perfeitamente indecorosos” que muitas delas contêm.

“Mas também há cartas de verdadeiras madrinhas, de pessoas, como professoras, por exemplo, que escreviam aos combatentes apenas e só para lhes darem algum alento”, acrescentou.

As “madrinhas de guerra” eram quase sempre moças solteiras, sendo muitas vezes os respetivos endereços trocados entre os soldados.

Muitas vezes, as pessoas escreviam-se sem se conhecerem pessoalmente, mas há alguns desses casos que resultaram em casamento.

Ao fim de algumas cartas trocadas, as “madrinhas” enviavam fotos normalmente “de corpo inteiro”, para “mostrarem o que valiam”.

“Vestiam a sua melhor roupa, faziam a sua melhor pose e faziam questão que a foto fosse de corpo inteiro”, contou José Manuel Lajes.

Aparentemente, as cartas “sem pruridos” dos combatentes não as escandalizavam, já que as mulheres acabavam por alimentar esse “clima”, com respostas que “levavam sempre a sua pitadazinha de provocação”.

Os “aerogramas”, nome que tinham as cartas, eram disponibilizados pelo Movimento Nacional Feminino, não precisavam de selo e eram transportadas gratuitamente pelos aviões da TAP.

Por vezes, o saco com os aerogramas era atirado do avião, sendo sempre o momento da distribuição da correspondência aguardado com particular ansiedade pelos guerreiros.

“Eu tinha umas cinco ou seis madrinhas e recebia umas 19 a 20 cartas por mês. De que falava? Falava de tudo, era uma espécie de despejar o caixote. Falava-lhes de ser herói, falava-lhes de solidão, falava-lhes de medo, falava-lhes de malandrices”, recorda um antigo combatente.

13 de Fevereiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Estou grávido !!!

Ora, viva 2013 que já usa biberão e logo mais será adolescente.
Então, e desde o ano findo, cá estamos de novo a tagarelar um pouco e para vos dizer que também eu estou GRÁVIDO !!!??? Sim, não são apenas aquelas duas VIP's governamentais, e nem por isso tive direito a grandes parangonas nos jornais!...
Pois, até pareceria mentira, há uns anos a esta parte, mas lá foi acontecendo, pouco a pouco, e o tempo de gestação acelerou de tal forma que estou quase a dar à luz! - estou mesmo a ver que algum jornalista light, após estas minhas confidências, quererá até  saber quando é que eu fiz o tric-truc para despoletar o crianço que aí vem, só para o seu jornaleco subir mais uns pontos nas audiências.
Mas o nosso namoro também não foi lá muito pacífico, e umas quantas vezes chatei-me deveras com o meu par (?), na verdade ainda o fizemos à moda antiga e nada de provetas espermatozóidicas e só após muitas discussões em cima da mesa chegamos a consenso, de outra forma tínhamos mais um olheiro da Tróika a dizer-nos como o deveríamos ter feito - Vade rectrum! (o diabo nos livre!)
Desculpem lá... mas estão a rebentar-me as águas e tenho logo que ir para a maternidade (...)

P.S. Tive de fazer um aborto pois o crianço veio todo deformado, sem pés, nem mãos e com uma cabeça monstruosa. Coisa estranha, o médico disse que na cabeça trazia um chip com os dizeres "financial crisis" (CRISE).
Estou mais aliviado...

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Bom 2013

Caros amigos e ex-camaradas,
Muita saúde e pré disposição anímica para encarar o próximo ano com o melhor dos otimismos, apesar da conjuntura difícil pela qual todos  estamos a atravessar.
Sabemos que é fácil falar de filosofias otimistas quando o nosso já parece estar assegurado, mas por outro lado, bater sempre na mesma tecla da crise ainda nos afunda mais. Como tal, façamos todos um esforço para tentar viver um dia de cada vez pois a esperança é sempre a última a morrer.
Nas minhas palavras vai uma sentida homenagem aos que durante este ano "deixaram de combater" e foram alguns com quem convivemos no terreno do dia a dia da nossa campanha em Angola 71/73.
Um abraço muito apertado para todos vós que já ultrapassaste um milhar nas vossas pesquisas a este blogue e que embora esmorecido nos últimos tempos lá vai ressuscitando para se lhe dar a continuidade possível conforme a maior ou menor disposição do momento.
Bom Ano 2013.
Vosso camarada,
Lino Rei (ex-alferes da C.C. 3411)